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Mãe de três filhos superdotados conta como é sua rotina neste Dia das Mães
“Ter um filho superdotado traz alguns desafios novos, mas também traz infinitas alegrias, e no meu caso eu tenho ambos em dose tripla”, conta a Dra. Jacy Alves, médica endocrinologista
Data da Publicação da Notícia : 10/05/2025 15:17 por Fabiano de Abreu Rodrigues


Neste Dia das Mães, todas as mães comemoram a felicidade de transmitir conhecimento e educação para seus filhos, mas essa alegria não é igual para todas.
A médica endocrinologista Dra. Jacy Alves, por exemplo, vive uma comemoração que carrega significados ainda mais fortes.
Ela é mãe de três meninos superdotados: Gabriel, de 8 anos (QI 126), Miguel, de 6 (QI 132), e o pequeno Gael, de apenas 5 anos (QI 142). O diagnóstico de superdotação foi confirmado após avaliações neuropsicológicas e neurológicas realizadas por especialistas.
Casada com o cardiologista Dr. Rafael Marchetti, Dra. Jacy Alves compartilha a rotina da família que vive um cenário diferente.
“Todos os nossos filhos sempre foram muito precoces e muito diferentes dos pares, mas cada um de um jeito diferente”, explica.
Desafios (e alegrias) multiplicados por três
Ao contrário do que muitos imaginam, a superdotação não significa uma vida mais fácil, pelo contrário, exige atenção redobrada, adaptações na educação, novas abordagens no dia a dia e muito diálogo familiar.
“Ter um filho superdotado já traz necessidades específicas, agora imagine isso multiplicado por três”, relata a mãe. “Mas tudo vale muito a pena no final, é uma alegria imensa poder ver seus filhos superando as situações e desenvolvendo as suas habilidades”.
Miguel, por exemplo, começou a falar com 7 meses e, antes dos 6 anos, já havia escrito um livrinho. Tanto ele quanto Gael são membros da Mensa, a sociedade internacional que reconhece pessoas com alto QI. Além disso, Gabriel, o mais velho, também tem dupla excepcionalidade, pois além de ser superdotado, é autista de nível 1 (antigamente denominada Síndrome de Asperger).
“É preciso dar uma atenção maior quando se tem um superdotado na família, o cérebro deles funciona em ritmos diferentes e é necessário um método de ensino adaptado”, pontua Dra. Jacy Alves.
A maternidade, para Dra. Jacy Alves, é um exercício diário de equilíbrio emocional, pois afinal de contas, uma das maiores características deles é a intensidade emocional e a sobre-excitabilidade, onde há uma reação mais intensa e sensível a estímulos, que pode se manifestar em diferentes áreas. Entre o desejo de potencializar habilidades e a preocupação com o bem-estar psicológico dos filhos, ela ressalta a importância do diálogo, da adaptação constante e do suporte mútuo familiar.
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