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Número de mortos em Gaza se aproxima dos 33,8 mil após novos bombardeios nas últimas 24h

O fogo israelense também feriu ao menos 94 pessoas que foram transferidas para hospitais que seguem funcionando no enclave palestino, após mais de seis meses de ofensiva das tropas israelenses



Data da Publicação da Notícia : 15/04/2024 13:33 por Redação

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Khan Yunis. EFE/STR

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Jerusalém (EFE).- O número total de mortos na Faixa de Gaza desde o início da guerra, em 7 de outubro do ano passado, chega agora a 33.797, após somar mais 68 vítimas devido aos bombardeios israelenses nas últimas 24 horas, segundo informou nesta segunda-feira o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas.

O fogo israelense também feriu ao menos 94 pessoas que foram transferidas para hospitais que seguem funcionando no enclave palestino, após mais de seis meses de ofensiva das tropas israelenses.

Neste sentido, o Ministério da Saúde apelou hoje à comunidade internacional e diferentes instituições sanitárias para que estabeleçam mais hospitais de campanha no norte de Gaza, zona onde o principal complexo médico, Al Shifa, deixou de funcionar há algumas semanas após o cerco das tropas israelenses.

A situação da maior parte dos centros hospitalares é crítica e apenas 12 deles, seis no norte e outros seis no sul do enclave, estão funcionando, segundo o Ministério da Saúde.

Em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, o hospital Al Amal voltou a funcionar hoje, mas apenas parcialmente em tarefas de recepção e emergência, conforme informou o Crescente Vermelho Palestino (PRCS, na sigla em inglês).

“Continua impossível operar no resto dos departamentos devido aos graves danos que se seguiram à incursão militar israelense em suas instalações”, afirmou o PRCS em um comunicado.

Este centro hospitalar tinha parado completamente de funcionar em 26 de março, após as forças de Israel terem forçado as equipes médicas e os feridos a evacuá-lo e fechado suas entradas com barreiras.

O hospital Naser, localizado nesta cidade, também está fora de serviço desde o final de março devido a outra incursão do Exército israelense.

Uma equipe de Médicos Sem Fronteiras (MSF), que visitou este centro no dia 21 de março, garantiu recentemente à Agência EFE que o edifício está completamente sujo e muito danificado, e detalhou que agora apenas abriga alguns deslocados internos, principalmente ex-funcionários que ficaram desabrigados pelos bombardeios.

Israel justifica seus ataques a complexos médicos com a premissa de que estes são usados por supostos combatentes do Hamas e da Jihad Islâmica.

A guerra em Gaza já dura há mais de seis meses e estima-se que ao menos 8 mil pessoas permaneçam sob os escombros e que 70% das vítimas sejam mulheres e crianças. EFE


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