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Operação Black Mirror é deflagrada para combater pornografia infantil e chantagem por aplicativos

Duas pessoas foram presas e um adolescente apreendido por pornografia infantil



Data da Publicação da Notícia : 26/06/2021 09:00 por Polícia Civil

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Nesta sexta-feira (25), a Polícia Civil deflagrou a Operação Black Mirror, com objetivo de combater a pornografia infantil e a chantagem por aplicativos de mensagens na cidade de Uruguaiana.

Na ação, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão em diversos bairros da cidade, entre eles, no Instituto Federal Farroupilha (IFFar) - Campus Uruguaiana, visando a apreensão de celulares e outros dispositivos eletrônicos.

Até o momento, dois homens foram presos em flagrante e um adolescente apreendido por armazenamento de pornografia infantil.

Um dos alvos da investigação se trata de um adolescente, aluno do IFFar, que é suspeito de consumir pornografia infantil. Em maio desse ano, dezenas de alunos e professores do Instituto Federal receberam um e-mail denunciando o adolescente por ele ter baixado pornografia infantil. Ocorre que além da denúncia as imagens de pedofilia também foram enviadas em anexo.

O adolescente afirmou que foi induzido por uma hacker a acessar a deep web e baixar as mídias, sendo extorquido posteriormente a dar dinheiro para não ser denunciado. Após realização de diligências, o setor de investigação conseguiu descobrir a identidade da hacker e a autoridade policial representou pela busca na casa do adolescente, da hacker e no Instituto Federal Farroupilha.

Os outros alvos se referem a suspeitos que entram em contato com adolescentes e após iniciarem uma conversa pedem fotos íntimas para as vítimas (nudes). Após receberem as fotos, os suspeitos passam a chantagear as vítimas de diversas formas, até mesmo pedindo mais fotos, sob ameaças das fotos serem divulgadas na internet e para familiares.

Um dos suspeitos é investigado em três inquéritos policiais com três vítimas diferentes. Em todos, ele teria recebido nudes das adolescentes e chantageado em seguida. Além disso, o suspeito utilizava o chamado “whatsapp fake”,  que trata-se de uma conta no aplicativo que é criada com um número de telefone falso para dificultar o rastreamento.

A operação, que mobilizou cerca de 21 policiais e 7 viaturas, contou com apoio da 1ª Delegacia de Policia, 2ª Delegacia de Polícia, Draco e Deam, todas delegacias de Uruguaiana, e da Operação Hórus/MJSP.


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