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Médica sequestrada em Erechim é libertada do cativeiro

A vítima havia sido arrebatada na última sexta-feira (16) em Erechim, enquanto saía do trabalho. Ela foi libertada do cativeiro no município de Cantagalo, região central do Paraná



Data da Publicação da Notícia : 23/10/2020 08:57 por Polícia Civil

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Na noite dessa quarta-feira (21), a Polícia Civil do Rio Grande do Sul, em conjunto com as Polícias Civis de Santa Catarina e do Paraná, Polícia Rodoviária Federal, Brigada Militar e Polícia Militar de Santa Catarina, localizou o cativeiro e libertou a médica Tamires Regina Gemelli da Silva Mignoni. A vítima havia sido arrebatada na última sexta-feira (16) em Erechim, enquanto saía do trabalho.

Ela foi libertada do cativeiro no município de Cantagalo, região central do Paraná, cerca de 32 km de Laranjeiras do Sul, cidade de origem da médica. Durante a operação policial, uma mulher e dois homens diretamente envolvidos no sequestro foram presos.

O crime ocorreu no momento em que a vítima saía do trabalho na Unidade Básica de Saúde no bairro Aldo Arioli, em Erechim.

A médica, encontrada bem e com saúde, chegou na residência de seu pai, prefeito de Laranjeiras do Sul, na madrugada desta quinta-feira (22). Investigações posteriores serão realizadas com o intuito de identificar outros indivíduos por suspeita de participação no sequestro.

Hoje pela manhã, durante atendimento à imprensa, foram passadas algumas informações preliminares sobre o caso. Segundo o diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais, Delegado Sander Cajal, os sequestradores realizaram contato com a família da vítima pedindo 2 milhões de reais pela sua libertação. Cajal destacou que o trabalho conjunto de várias instituições, com integração e muito trabalho de inteligência policial, foi fundamental para o sucesso da operação, resultando na libertação de Tamires e sem o pagamento do valor exigido.

Conforme a Chefe de Polícia do RS, Delegada Nadine Tagliari Farias Anflor, “a vítima estava em boas condições de saúde ao ser libertada. É muito importante salientar que, durante esses cinco dias, os policiais estavam dando todo o suporte à família da vítima”.

Ainda conforme a Delegada Nadine, não há indicativo que o crime tenha viés político pelo fato da vítima ser filha do prefeito de Laranjeiras do Sul: “As investigações continuam e essa hipótese não é descartada, mas tudo leva a crer que o objetivo era patrimonial, em obter esse valor de forma ilícita”, afirmou.

Dentre os presos, está o vigilante de um banco de Laranjeiras, que estava em licença saúde, além de um taxista que ajudou nos deslocamentos durante o sequestro. Já a mulher presa teria o papel de cuidar do cativeiro.


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