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Após de decreto Estadual, prefeitos projetam afrouxamento da quarentena no RS

Após pressão de entidades empresariais, Leite solicita que população evite



Data da Publicação da Notícia : 28/03/2020 10:33 por

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Após a publicação do novo decreto do governo do Estado nesta sexta-feira e uma teleconferência da qual prefeitos que esperavam um posicionamento mais duro do governador Eduardo Leite (PSDB) saíram decepcionados, a avaliação, entre gestores municipais, é de que, nas cidades, vão aumentar as dificuldades para manter a quarentena a partir de segunda-feira. E de que, na prática, em muitos lugares as medidas de restrição à circulação e ao convívio social serão bastante abrandadas uma semana antes do período estabelecido como adequado para frear a velocidade de propagação do coronavírus.

No decreto, o Executivo gaúcho coloca na lista de atividades essenciais (com fechamento vedado) templos religiosos, agências bancárias e lotéricas, entre outros. Também reafirma que os municípios podem determinar que “os estabelecimentos comerciais e industriais adotem sistemas de escalas, de revezamento de turnos e alterações de jornadas, para reduzir fluxos, contatos e aglomerações de trabalhadores”.

Na reunião com a direção da Famurs e os prefeitos das associações que representam as diferentes regiões que aconteceu nesta sexta pela manhã, Leite começou falando que muitos haviam adotado regras rigorosas demais. Mas, conforme relato de cinco gestores que participaram, acabou admitindo que o Estado não tinha condições de “bancar” as restrições nas cidades. Os que esperavam que o governador assumisse uma posição de liderança no enfrentamento às pressões de entidades empresariais ficaram frustrados. A parte dos gestores que também deseja afrouxar as restrições comemorou. E houve quem adotasse uma postura intermediária.


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