Após contato realizado pela assessoria de gabinete do Senador Luis Carlos Heinze, uma comitiva da Rio Grande Energia (RGE) e da Associação Brasileira de Biogás Metano (ABBM) esteve na Prefeitura Municipal na tarde desta quinta-feira (25), para falar a respeito de um projeto de transformação de rejeitos de lixo em energia, através da implantação de uma usina de Biogás Metano na região.

Biogás Metano

 Essa forma de produzir energia a partir de rejeitos está ganhando escala no Brasil. A parte orgânica do lixo, que é aquela composta principalmente de restos de comida, podas de árvore ou qualquer resíduo de origem animal ou vegetal, leva aproximadamente seis meses para se decompor e virar gás metano, um gás de efeito estufa, de fácil combustão.   

 Ao todo, são cinco etapas. Entre elas a trituração e o armazenamento do combustível derivado dos rejeitos, que já é o final da transformação do lixo. Depois disso, o material é submetido a altas temperaturas dentro de uma caldeira. Nesse processo não há fogo nem queima do  lixo.

 O coordenador do projeto, Marcos Moreira, explicou o que é necessário para a produção do Biogás: “No plano municipal dependemos de concessões de uso de longo prazo dos municípios interessados e, no plano estadual, que o governo nos ajude na obtenção de licenças ambientais, que é o mais difícil”, afirmou.

 Participaram da reunião o secretário da Administração, Miguel Curry; o secretário de Planejamento e Meio Ambiente, Flávio Ferrari e as servidoras da secretaria Serenita Galli e Samara Follmann; a vereadora Karin Uchôa; o presidente da Associação Brasileira de Biogás Metano, Mário Coelho, o investidor Marcos Moreira, e o Conselheiro dos Consumidores da RGE, Carlos Minussi.