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BOLETIM AGRO: Chuvas podem atrapalhar colheita no Sul do país



Data da Publicação da Notícia : 13/03/2019 08:51 por agenciadoradio.com.br

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Olá, meu nome é Raphael Costa e este é mais Boletim Agro, um resumo das principais notícias do agronegócio.

O clima volta a preocupar os produtores de soja de duas regiões do país. Em época de colheita, as chuvas podem atrapalhar o processo na parte Sul do país. Os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná podem ser os principais prejudicados. As informações são do Instituto de Nacional de Metereologia (INMET) e quem vai nos dar mais informações sobre esse e outros assuntos é a jornalista Carla Mendes, do Notícias Agrícolas. Seja bem-vinda, Carla.

“Realmente, durou pouco tempo a trégua das chuvas no Sul do Brasil. Um sistema de baixa pressão atmosférica está presente nessa região e tem potencial para causar tempestades e chuvas muito intensas. Essas condições podem impactar a finalização da colheita por lá, onde os trabalhos de campo ainda estão em fase de conclusão. Segundo o INMET, não há só a possibilidade de estragos em plantações, mas também risco de corte de energia elétrica, quedas de árvores e alagamentos. O INMET alerta para tempestades na maior parte do Rio Grande do Sul, com chuvas de 30 a 60 milímetros por hora, ou algo entre 50 e 100 milímetros por dia. Os ventos devem ser intensos e deve haver queda de granizo. Alerta de chuvas para Santa Catarina e Paraná, porém em intensidade mais fraca.”

E os produtores de soja têm motivos para comemorar nesse início de ano. Segundo a Secretaria de Comércio Exterior, houve recorde na exportação do grão. Ainda de acordo com os dados da pasta, o principal destino dessa soja foi a China, que segue sem fechar um acordo comercial com Estados Unidos. Nos dê detalhes sobre esse recorde, Carla.

“Por mais um mês, em fevereiro, as exportações brasileiras de soja bateram recorde, chegando a 6,91 milhões do toneladas, esse é o número da Secretaria de Comércio Exterior. O volume é bem maior que o de fevereiro do ano passado, quando o Brasil exportou pouco mais de 3,5 milhões de toneladas de soja e em todo o complexo dessa cultura as exportações já passam de 10,5 milhões de toneladas. Os compradores chineses estão comprando em ritmo mais lento, porque a demanda deles está mais lenta no momento por uma série de fatores. Entre eles, a peste suína africana que está castigando os plantéis de suínos chineses. O pouco que a China está comprando, ainda está comprando aqui no Brasil. Das mais de 6 milhões de toneladas exportadas em fevereiro, 82,4%, o que dá cerca de 5 milhões de toneladas, foi destinado à China.”

Perfeito, Carla. Obrigado pelas informações, até a próxima.


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